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Espreitemos a Dep. do Afecto
Espreitemos a Dep. do Afecto

Afecto/Emocional


A maior parte das vezes, a Dependência do Afecto/Emocional tem como origem a infância, ou por o indivíduo não ser devidamente amado, ou por não ter tido a atenção desejada. Insegurança, baixa auto-estima, ou outros motivos relacionados, podem ser a causa da mesma. Assim, cria uma relação de submissão com o outro e torna-se obsessivo pelo afecto do outrem.

afecto

Esta dependência pode definir-se pelos seguintes pontos:


  • Medo de liberdade; 


  • Comportamentos submissos;


  • Falta de confiança;


  • Dificuldade em tomar decisões;


  • Inabilidade para expressar desacordo;


  • Medo do abandono, solidão e separação;


  • Passividade;


  • Negação da realidade;


  • Sentimentos de culpa.

 

Todos nós somos um pouco dependentes do afecto/emocional uma vez que ninguém gosta de ser posto de lado ou não ser amado.

Mas, é considerado dependente activo quando o indivíduo depende realmente da opinião de alguém, do afecto desse, entre outros, e não consegue seguir o seu desejo até ser ou não aprovado por esse alguém.

 

A dependência do afecto pode contribuir para a o aumento do consumo do álcool, do tabaco e da droga porque os dependentes afectivos poderão refugiar-se nessas substâncias e virem a ser dependentes dessas.

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Não se pode dizer que não existe tipos de dependência do Afecto, mas por sua vez pode se afirmar que há uma variação de grau/intensidade desta.


Atitudes que os indivíduos dependentes do Afecto tomam:


  • Necessidade extrema da aprovação dos outros para o que fazem, dizem, etc;

 

  •  Gostam de relações exclusivas e parasitárias;

 

  •  Necessitam e o seu anseio por ter um companheiro é extremamente descomunal;

 

  • Vulgarmente, adoptam posições diferentes nas relações, mas têm a subordinação como ponto de igualdade;

 

  • Essa subordinação é uma forma de controlo do outro, acham que se o fizerem manterão a relação;

 

  • Não conseguem preencher o seu vazio interior, a falta de carinho na infância, com a relação, mas apenas o atenua;

 

 

  • O fim da relação se torna um verdadeiro trauma, logo procuram outro parceiro com o mesmo ímpeto, mas recompensar o outro e ocupar o seu lugar.

 

 

Características de uma pessoa dependente emocional:


  • Pondera as outras pessoas como possíveis ameaças ao relacionamneto com o outrem;

 

  • É demasiada ciumenta, possessiva e exige atenção exclusiva para ela;Prefere passar muito tempo a sós com a pessoa ou objecto;

 

  • Se a pessoa afasta-se dela, nem que seja por um curto tempo, fica irracionalmente irritada ou depressiva;

 

  • Não tem interesse por outras amizades ou relacionamentos, a não ser pelo que tem com a pessoa a que se sente submissa;

 

  • Cria fantasias românticas ou sexuais abarcando a outra pessoa;

 

  • Fica desassossegada até achar que está bem a aparência, personalidade, ou até estar resolvidos os problemas ou realizados os interesses da outra pessoa;

 

  • Não faz planos, seja eles a curto, médio ou longo prazo, sem envolver a outra pessoa;

 

  • Não vê os defeitos da outra pessoa de forma realista;

 

  • Comporta-se com a pessoa em questão de forma constrangedora com outras pessoas presentes;

 

  • Sempre que fala acerca da ou com a outra pessoa, sente liberdade de falar por ela.

 

As características são iguais tanto na mulher como no Homem.

 

De certa forma, ninguém é vítima de um dependente emocional visto que estes de certa maneira tornam-se também dependentes pois apresentam ter medo da mudança e de renunciar. Assim, diz-se que a “vítima” de um dependente emocional tem o livre arbítrio de poder escolher ficar ou não com alguém numa relação, quer seja esse alguém dependente ou não. Por vezes, o sentimento de culpa e pena é o que faz optarem por ficar com essa pessoa mesmo não sendo o que desejam.

 

O indivíduo de dependência ou objecto entra na vida do dependente como uma espécie de auxílio pois vem ocupar um espaço vazio que perdura desde que se é criança, normalmente. Estes indivíduos de apoio têm como única função dar o sentimento de segurança e protecção, os quais são indispensáveis para a vivência do dependente. Estes sentimentos deviam ser gerados pelo dependente, mas este não é capaz disso e recorre a outros que lhe possam transmiti-los.

Assim, elas tornam-se como prisioneiras e quando isso se sucede originam depressões e sentimentos de angústia e deve-se, então, recorrer a tratamento médico, nomeadamente terapêutico com base psicanalítica. Mas, é bom salientar que a diminuição desses sentimentos é só o começo de um processo mais profundo.

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Diz-se que o amor é algo bom e define-se como felicidade, mas esquecem as consequências que este pode acarretar.