Afecto/Emocional
A maior parte das vezes, a Dependência do Afecto/Emocional tem como origem a infância, ou por o indivíduo não ser devidamente amado, ou por não ter tido a atenção desejada. Insegurança, baixa auto-estima, ou outros motivos relacionados, podem ser a causa da mesma. Assim, cria uma relação de submissão com o outro e torna-se obsessivo pelo afecto do outrem.
Esta dependência pode definir-se pelos seguintes pontos:
Todos nós somos um pouco dependentes do afecto/emocional uma vez que ninguém gosta de ser posto de lado ou não ser amado.
Mas, é considerado dependente activo quando o indivíduo depende realmente da opinião de alguém, do afecto desse, entre outros, e não consegue seguir o seu desejo até ser ou não aprovado por esse alguém.
A dependência do afecto pode contribuir para a o aumento do consumo do álcool, do tabaco e da droga porque os dependentes afectivos poderão refugiar-se nessas substâncias e virem a ser dependentes dessas.
Não se pode dizer que não existe tipos de dependência do Afecto, mas por sua vez pode se afirmar que há uma variação de grau/intensidade desta.
Atitudes que os indivíduos dependentes do Afecto tomam:
Características de uma pessoa dependente emocional:
As características são iguais tanto na mulher como no Homem.
De certa forma, ninguém é vítima de um dependente emocional visto que estes de certa maneira tornam-se também dependentes pois apresentam ter medo da mudança e de renunciar. Assim, diz-se que a “vítima” de um dependente emocional tem o livre arbítrio de poder escolher ficar ou não com alguém numa relação, quer seja esse alguém dependente ou não. Por vezes, o sentimento de culpa e pena é o que faz optarem por ficar com essa pessoa mesmo não sendo o que desejam.
O indivíduo de dependência ou objecto entra na vida do dependente como uma espécie de auxílio pois vem ocupar um espaço vazio que perdura desde que se é criança, normalmente. Estes indivíduos de apoio têm como única função dar o sentimento de segurança e protecção, os quais são indispensáveis para a vivência do dependente. Estes sentimentos deviam ser gerados pelo dependente, mas este não é capaz disso e recorre a outros que lhe possam transmiti-los.
Assim, elas tornam-se como prisioneiras e quando isso se sucede originam depressões e sentimentos de angústia e deve-se, então, recorrer a tratamento médico, nomeadamente terapêutico com base psicanalítica. Mas, é bom salientar que a diminuição desses sentimentos é só o começo de um processo mais profundo.
Diz-se que o amor é algo bom e define-se como felicidade, mas esquecem as consequências que este pode acarretar.