Debrucemo-nos na Dep. do Sexo
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Dependência do Sexo ou Sexual

 

O desejo sexual pode ser demonstrado e designado mediante um modelo pressuposto, de modo crescente; onde o desejo pode ser praticamente nulo, correspondendo ao Transtorno de Aversão Sexual, e no outro, o Desejo Sexual Hiperactivo, quando o desejo está em excesso.

(Termos técnicos)

A escala que iremos apresentar, é o modelo que anteriormente citamos, que está organizado de forma crescente de grau de intensidade:

 

Aversão Sexual ou Fobia Sexual < Desejo Sexual Hipoactivo Grave < Desejo Sexual Leve < Desejo Sexual Normal (alto ou baixo) < Desejo Sexual Hiperactivo

 

O conceito Dependência Sexual não é adoptado por todas nem aceite por todos, inclusive por alguns técnicos de saúde.

 

O que é?

 

Antes de mais, comecemos por referir que cerca de 6% dos indivíduos foram dependentes do sexo, em algum período da sua vida: 1 mulher em cada 5 casos.

Ao contrário da dependência da droga, do álcool, do tabaco e de substâncias, a dependência do sexo, aos olhos da sociedade, até pode parecer que não acarreta tantos problemas, isto sucede-se devido à falta de conhecimento acerca desta. Mas, as consequências que esta “arrasta” são muitas.

Como é típico em todas as dependências, o indivíduo tende a ser compulsivo por determinada coisa e inicia um comportamento abusivo mesmo que esse comportamento possa suscitar uma perturbação e mesmo danos na sua vida.

Um dependente sexual só está satisfeito se tiver uma quantidade superior à normal de sexo. O tempo que passa a satisfazer os seus desejos ou a readquirir energia, tempo e disponibilidade destes, é maior do que o normal.

 

 

 

Depois das diversas sensações, emoções, pensamentos vividos na busca da satisfação sexual, o viciado em sexo começa a sentir novas emoções, sensações e pensamentos mas desta vez negativos, como por exemplo: remorso, ansiedade, vergonha, etc. Posteriormente, o dependente tende a procurar novas relações sexuais para apaziguar esses sentimentos, pensamentos e sensações negativas.




Alguns dos sintomas sentidos ao iniciar esta dependência são:

  • Sexo casual constante e de risco com múltiplos parceiros;
  • Observação de pornografia em excesso;
  • Querer parar ou redimir esses comportamentos mas não conseguir;
  • Refugiar-se no sexo como método de lidar com outros problemas;
  • Para ter uma maior satisfação ou até igual, o viciado recorre a uma maior quantidade de sexo; Passar uma grande quantidade de tempo a planear ou a praticar sexo; 

 

 Outras das consequências do vício em sexo podem incluir:

  • Fim de relações significativas;
  • Perda de oportunidades de emprego;
  • Infecções sexualmente transmissíveis;
  •  Gravidez indesejada.

 

A depressão é comum entre os viciados em sexo (que pode até ser um factor que leva ao vício ou agrava o problema) e cerca de um em cada cinco chega a pensar no suicídio.

                                

 Ajuda/Tratamento:

Como já foi explicado durante a explicação desta dependência, por vezes é complicado aceitar que se tem um problema delicado como o vício do sexo.

Muitas vezes nem é possível modificar o seu comportamento, sem o auxílio de um profissional, normalmente, um psiquiatra ou terapeuta sexual.

Em casos mais graves e problemáticos, quando o vicio afecta outras pessoas (abuso sexual, por exemplo) tem-se de fazer um tratamento que consiste em tomar hormonas que interrompem e diminuem o desejo sexual, ou até chegar ao extremo e internar o viciado.